Conta-nos como foi a tua passagem pelo CAAS. O que extraíste dela?

Foi uma experiência de vários anos. Foi muito importante porque foi nos Salesianos que eu aprendi os fundamentos técnicos que me permitiram desenvolver como jogador. Todos os momentos dentro daquele pavilhão valeram a pena. Fiz grandes amigos e mantenho contacto com eles ainda hoje.

 

 

Revela-nos uma experiência vivida enquanto estiveste/andavas pelo CAAS, que te tenha marcado para a vida.

Lembro-me muito bem dos torneios na petrogal, onde iam muitas equipas e havia uma competição saudável, lembro-me da relação amizade/família que havia com todos os membros do clube, desde atletas a direção.

 

 

 

 

 

 

 

 

Descreve brevemente o trajecto da tua carreira. E se alguma vez pensaste em desistir e ou o que te levou a continuar?

Durante a minha carreira passei por vários clubes Salesianos, F.C. Porto; F. C. Gaia; Lusitânia; Angra Basket; Sampaense; Heffingen (Luxemburgo ) e agora a Oliveirense. Nunca pensei em desistir, por vezes não é facil, mas temos que enfrentar as adversidades e sair de cabeça erguida. Quando se trabalha com seriedade e honestidade não se deve temer nada, quem trabalha tem sempre espaço no basquetebol.

 

 

Partilha connosco qual o teu objetivo ainda como jogador de Basquetebol.

 

Tenho muitos, ainda tenho muito percurso para fazer, o principal objetivo é continuar a aprender todos os dias um pouco mais, tenho muita coisa para ganhar ainda e mais ainda para aprender. 

 

 

Indica que pessoas foram importantes no teu trajecto até ao presente.

 

Tenho muitas pessoas importantes na minha carreira, os meus pais os meus irmãos a minha irmã e a minha esposa são sem duvida os mais importantes. O meu irmão Hugo em particular como meu agente tem sido muito importante na gestão da minha carreira profissional. É evidente que nunca teria conseguido chegar a profissional sem grandes treinadores como Cristino Parra, Pedro Regado, Albino Mota, Rui Vanzler, José Calabote, João da Costa, Antonio Pedro (CAAS), Emanuel Seco (ele é que me deu oportunidade de dar o verdadeiro salto).

 

 

 

 

 

 

 

Que mensagem deixarias aos atletas mais novos que sonham em jogar a um bom nível?

Que trabalhem muito. Que tenham vontade de melhorar, que tenham muita garra e espírito de sacrifício, que tenham paixão e acreditem sempre. Que saibam escutar o que os treinadores dizem. O meu irmão diz-me sempre que o espírito de sacrifício e a paixão fazia com que aos sábados de manhã bem cedo, ele e outros colegas estivessem às 7:30h da manhã a treinar no pavilhão. Diz-me sempre que o norte americano Gary Trost depois do treino terminar, ficava mais tempo até fazer 500 lançamentos. Neste momento eu estou de férias e treino todos os dias sozinho. São pequenos exemplos de sacrifício e paixão. É preciso dar tudo o que se tem.